(Fatos reais)
O chefe: Não é possível! Vocês não conseguem entender que este site precisa de acessos.
Economista: Os acessos trazem patrocinadores.
Editora chefe: O problema está na nossa linha editorial, não concordo que toda vez que alguém morre na cidade, temos que mobilizar a redação toda. Cada jornalista tem sua especialidade. Temos que usar o potencial de cada profissional.
Editora de cultura: Concordo plenamente. Eu estava fazendo uma matéria cultural, quando tive que parar tudo, para ir atrás de um corpo.
O chefe: Não querendo desmerecer o seu trabalho, mas cultura, NÃO DÁ DINHEIRO. Enquanto temos mais de cem acessos com esse corpo, uma matéria cultural tem apenas cinco.
Editora chefe: mas, nós como comunicadores, temos que fazer o diferencial. Temos que apresentar um algo mais para a população.
O chefe: Mas, esse algo mais, NÃO PAGA O SEU SALÁRIO! Precisamos de dinheiro para manter o site.
Economista: Um site é feito por patrocinadores que exigem acessos.
O chefe: Por isso, vão atrás do morto, que é ele que paga o salário de vocês.
editor de política: Calma, veja o meu exemplo, fui cobrir um show, para o caderno de cultura, e esse evento acabou em pancadaria e até morte. Lógico que no final deu uma ótima matéria policial.
O chefe: Se for assim, tudo bem!
Editora Chefe: o papel do comunicador não é esse, temos que MUDAR O MUNDO!
O chefe: Tenta mudar o mundo sem salário, tenta.
E o silencio toma a sala. Quem será que está certo?
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