"Quase sempre a lápis em pedaços esparsos de papel, seguindo o curso aleatório de meus devaneios ou de minhas caminhadas" "O narrador é um ser feito de palavras, não de carne e osso, como os autores tendem a ser"
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Inconstância
As palavras ficam presas na garganta. Dor insuportável! Deixar você ir, seus passos são pesados e a cada passo, uma dor rasga meu peito. Você não ficou, saiu apressado e não ouviu meu choro de angústia, era medo, era receio. Estou perdida, desabafo minhas frustrações e você me abraça e transparece força. Preciso disso para continuar. Espero a sua verdade, ela vem e me machuca. Como você consegue enxergar cada detalhe do que eu sou? Dilema. Olho todos, as ruas são iguais, uma paisagem, um quadro faltando acabamento, faltou a cor. Preto e branco. 3X4. Falta um pedaço, a parte principal, falta a poesia, mas ela está em mim, quando não ultrapasso a minha calma. Ela está na beira e pode pular. Passos lentos. Ela errava tanto e queria uma máquina que lavasse seus erros. Que deixasse branco o vestido preto. Ela queria o sol, a noite ofuscava os seus olhos. Ela queria você, somente você.
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2 comentários:
Posso roubar?
n sei pq mas acho q foi pra mim? foi por isso q perguntou como eu estava com a amada? ou é viagem minha?
bju e so roubo se vc deixar
Adoro!
Esta seqüência de sensações, pensamentos e palavras... achei meio musical também!
Tá td lindo, Kassinha!!
bjsss
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