segunda-feira, 11 de maio de 2009

Diachuvosopreguiçasolitáriarimapobre

Traga um bom café quente para amargar o dia chuvoso. Traga um aconchego diferente entre lençóis e preguiça embutida. Traga as letras negras espremidas no papel cor de parede mofada. Traga a companhia de outras horas, momentos que transbordavam chocolate e paixão. Traga os amigos inseparáveis que ausentes estão. Traga a beleza da rua solitária que arrepia os pelos dos braços. Traga os seus olhos brilhantes para perto da minha alma insignificante. Traga a rima pobre do poeta morto porque A solidão em que a morte deixa o morto é maior que solidão da lua. Minha solidão soma a solidão do morto e a solidão da lua. Sou mais só que um louco.

2 comentários:

José Feitosa (Zé da Feira) disse...

Santa loucura de poesia fácil e imaginação fértil.

bjos

Paulinha Felix disse...

Pena não poder aplaudir... Feitosa definiu bem!

Bendita seja a loucura que te inspira!

=*