"Quase sempre a lápis em pedaços esparsos de papel, seguindo o curso aleatório de meus devaneios ou de minhas caminhadas" "O narrador é um ser feito de palavras, não de carne e osso, como os autores tendem a ser"
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Diachuvosopreguiçasolitáriarimapobre
Traga um bom café quente para amargar o dia chuvoso. Traga um aconchego diferente entre lençóis e preguiça embutida. Traga as letras negras espremidas no papel cor de parede mofada. Traga a companhia de outras horas, momentos que transbordavam chocolate e paixão. Traga os amigos inseparáveis que ausentes estão. Traga a beleza da rua solitária que arrepia os pelos dos braços. Traga os seus olhos brilhantes para perto da minha alma insignificante. Traga a rima pobre do poeta morto porque A solidão em que a morte deixa o morto é maior que solidão da lua. Minha solidão soma a solidão do morto e a solidão da lua. Sou mais só que um louco.
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2 comentários:
Santa loucura de poesia fácil e imaginação fértil.
bjos
Zé
Pena não poder aplaudir... Feitosa definiu bem!
Bendita seja a loucura que te inspira!
=*
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