"Quase sempre a lápis em pedaços esparsos de papel, seguindo o curso aleatório de meus devaneios ou de minhas caminhadas" "O narrador é um ser feito de palavras, não de carne e osso, como os autores tendem a ser"
domingo, 11 de dezembro de 2011
Lua cheia
Deixou seus planos ao se distrair com o céu que anunciava a lua cheia. Não sabia suas lendas e histórias, mas sentia arrepios ao contemplá-la naquele momento. Verdade seja dita: nunca mais seria a mesma depois daquele luar. A sua solidão era maior que a da lua, como falou uma vez o poeta. Com pesar, aceitou suas palavras e sorriu. A dúvida do instante era por que brilhava tanto aquele ser lá no céu? A dúvida era por que precisava ir embora, assim como a lua daqui algumas horas? Era o sol que pedia passagem para outro dia amanhecer e, quem sabe, deixaria brilhar.
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