"Quase sempre a lápis em pedaços esparsos de papel, seguindo o curso aleatório de meus devaneios ou de minhas caminhadas" "O narrador é um ser feito de palavras, não de carne e osso, como os autores tendem a ser"
domingo, 7 de setembro de 2008
Vista do alto
Um grande silêncio invade a janela. O silêncio estável-permanente. Tudo parece calmo e tranqüilo. Vistas do alto, palavras seguem em fileiras. Estão arrumadas, compostas de certezas. Vejo a formação de adjetivos gritantes. Com suas interjeições vibrantes. Elas me saúdam, um cortejo sem fim. Passam e não param. Em seguida, as vírgulas, elas e seus momentos. Pausas sem fim. E tem um fim. Não aqui. Os pontos não são para mim. O final ainda está no começo. Há aquela que é uma pergunta. Nunca serei igual a ela. Ela é única, assim como a dúvida. Nunca seria a resposta. Elas são claras demais e por que não dizer objetivas em excesso. Talvez os dois pontos.Sim, claro! Depois dos dois pontos vem a incerteza. E com ela, o sentimento de ânsia, de desprezo, de verdades ou mentiras. O que vem depois de dois pontos? Minha vida são dois pontos:
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Um comentário:
Eis que me deparo com um texto recém-postado, nascido em algum dia que desconheço, mas que se revelou ontem. Logo ontem que encontrei um texto que falava de um ponto (vou postar no blog)...
Acho que faz tempo que não nos visitamos, mesmo assim, fico feliz! Sentia saudade das palavras, mas ainda temos a sorte de poder trocar idéias todos os dias! Ainda bem!
Lindas as tuas inspirações, Kassinha!
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