Ao se definir, Ana procurou no SER, aquilo que não encontrava em supermercados. E assim foi dito:
Pintura infantil, desconexa. Atrás do lógico, há incoerência.
Mentira desvairada, mimese platônica.
Postura irregular, caráter duvidoso.
Mistura e colhe.
Dá cria aquilo que pretendes.
Grita fundo, áspero e particular.
Era o eu poético, eram pedaços de mim.
Insolúvel: água no óleo.
Súbita sensação, vontade vulnerável.
Dada, nua, completamente eu, SER.
Soluto complexo-compacto.
Assar bem.
E nada mais.
3 comentários:
Perfeito! Uma receita bem equilibrada, ritmo, palavras, sentidos!
Muito bom, Kassinha!
=*
kassinha, to com blog agora. visita lá e add o endereço dele aqui, pra ele ficar famoso
=**
http://meiopalavraobasta.blogspot.com
gostei muito
tão fluido
Ana pra mim
é o nome mais literário q existe
Postar um comentário