quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Caminho das borboletas

Eu imagino todas as palavras que deveria pronunciar. Todas as palavras de baixo calão que travam na garganta e fazem o silêncio permanecer. A voz dá passagem à lágrima. Eu espero o momento certo para, num só momento, acertar bem no orgulho. O seu orgulho dilacerado, o meu prazer. Quanta arrogância, quanto medo. O seu pavor percorre minhas veias e não me deixa viver. Os meus defeitos, a sua ignorância. A batalha diária chega ao fim. Eu desisto. Desisto porque sei que a estrada não só segue por um caminho. A passagem é escura, mas aqui ela é hostil. O mundo todo é hostil, mas aqui dentro ele é formado de borboletas. E são elas, que irei seguir.

Um comentário:

Estêvão dos Anjos disse...

Ave Maria q lobo em pele de cordeiro vc é. espero q n seja o q to pensando...bem depois pergunto

novidades dei uma lida nos textos q to aki e serão de grande ajuda
na ufal a gente xeroca

bj