domingo, 24 de julho de 2011

Palavras

Procuro na estante meus livros. Na verdade, procuro palavras soltas. Abro na página desgastada e 17. “Não é confortável o que te escrevo. Não faço confidências. E não te sou e me sou confortável; o pensamento pensa com palavras".

sábado, 23 de julho de 2011

Mais que Centro animado, tchê!

O local era realmente estratégico para quem, assim como eu, tivesse curiosidade sobre centenas de pessoas que atravessavam o Mercado Público em direção a Rua da Praia. A única lembrança que tinha dessa famosa Rua de Porto Alegre era dos textos da jornalista Eliane Brum, no livro “A vida que ninguém vê”, mas ai já é outra história...
Além do andar apressado dos transeuntes do Centro, a animação era garantida pelos protagonistas / comerciantes que marcavam ponto no local. Todos os dias, com chuva ou sol, as vozes anunciavam: “Corto cabeeeelooooo” “compro ouro, compro ouro”. Mistura de tons que parecia mais um coral desafinado. Mas nenhuma voz se comparava a dela com o seu suave e preciso: “compro e vendo celulaaarrrr. Celular compro e vendoooo”. Era quase uma música popular. A figura com a voz singular era uma senhora negra e grande que se posicionava em uma das esquinas para, com as mãos para trás, cantar o seu hino do dia a dia. Ela me lembrou muito o personagem Clodair, da história “A voz”, reportagem de Eliane Brum. Nela, a jornalista conta como o cantor de Conceiçãoooooooooo ganhava a vida e inimigos naquela mesma Rua da Praia.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

"Ser sujeito é pôr o seu Eu no centro do Mundo. Ser sujeito é agir "para si" e em função de si. É o que faz todo o ser vivo, a começar pela bactéria". Edgar Morin.