Ao deparar-se com livros, ela pregou algo mágico nas mãos e prosseguiu sozinha pela rua. Viu o céu aberto escorrendo como um longo sorvete de pistache com baunilha e cobertura derretida. Buscando as palavras daquilo que já estava dentro, procurou olhares significativos e mãos molhadas de uma alegria misturada com desejo e com um pedaço de talvez. Pensou três vezes antes de falar para ter certeza que as palavras não preencheriam um espaço vago de incompreensão. Ficou calada.
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Na procura da busca achou a palavra escrita.
Um comentário:
quem melhor que ela...para aqueles que não falam...a palavra escrita é tudo.
e ela o é para vc!
adoro!
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