Traga o cigarro. Olhou apertado. Sugou com a boca tremida aquele fim. Sentimentos bobos são esses enfim. Do fim trago o respeito e sem palavras, ....
Fim em ti, começo, volte logo. Ouvir de você e isso importa. Clichês daquela canção de inverno. Sentir o cheiro da esquina empoeirada e espirrei. Uma pausa. Pensei a respeito. Virei à solidão, parte dois. A dor infinita, aquele abraço apertado, dos versos que são seus. Com a noite, vão as lágrimas e com o aroma da manhã vem meu sorriso. Nele escondo o que lhe mostro. Se eu me perder, você me acha? Tenho o passado como trunfo. Posso ir embora. Mas não ficarei parada. Trago em mim o mar de cada dia. E ele é tão azul, assim como não são seus olhos. Hiberna a liberdade. Solta em mim o arrepio do cabelo ao vento. Eu somente. Eu, liberdade. Eu, sem mim, sem ti. Sem o tempo ao contar dos minutos. Instantes-já. Trago você por inteiro. Fumaça suja do seu trago em mim.
(aos três anos)