Ali, no escuro, poderia sentir o toque dos seus dedos percorrendo o corpo encolhido.
Sem palavras, entregava-se ao silêncio. Ao abrir os olhos, admirava-se com as pupilas cor de mel.
Poderia deixar tudo para depois, nada mais importava, só aquele balançar de cílios.
Vestia-se em comoção, em toda a sua vida enxuta, esperou aquele momento. Encharcada, sentia-se transparente.
Com os pés apoiados nos dele, calmamente, tentaram prosseguir, e foram ao chão.
Olhava-se no espelho e via uma alma branca e pura, uma alma.
Esperou um instante..
Ao se dá conta que estava só, chorou mais uma vez...