segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Virtual

Foi na primeira aula, no exato 10-06-2011. Recordo que sentia frio e o céu permanecia cinza, como todos os outros dias. Anotei com a caneta emprestada-falhada a seguinte frase anunciada: “Virtual é o que existe em potência”. Qual seria então a diferença do real para o virtual? Quase nenhuma. Todos os pensamentos, desejos, palavras não pronunciadas são virtuais, ou seja, têm potencial para ultrapassar a fronteira e chegar ao real. Então, vivia em um mundo virtual e não habitava nenhuma ficção científica.

Todos nós, ela pensava. Lembrou do dever de casa: as perturbações. Podia ser com as palavras? Porque ela era perturbada com as palavras. Há mais potencial para o real do que no mundo das palavras? “Tudo o que não invento, é falso”. Manoel de Barros. Há mais realidade na poesia do que na vida em si.

É na própria leitura que quebramos paradigmas do real. Engraçado, a gente constrói as letras na nossa cabeça (virtual) para representar o mundo da leitura (real?). Não é perturbador?

O que me perturba é o que há entre o real e o imaginário. Porque “a ação de cada um de nós cria realidade” (Maturana) e quando não há ação? E quando há potência? Não é perturbador?
(Respondendo o que me perturba para a aula de Leitura e Virtualização).

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Eu estou

Eu estou Raskólnikov.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Na estrada

Os passos são indefinidos. Talvez, busque por perguntas sem respostas. Rostos conhecidos não me interessam. Apenas a brisa leve da novidade que me aguarda. Estrada que guarda o fim em mim. Daqui para a frente só verei o horizonte dentro de mim.

http://estrada-aberta.blogspot.com/2011/02/cantico-da-estrada-aberta-walt-whitman.html