segunda-feira, 11 de maio de 2009

Diachuvosopreguiçasolitáriarimapobre

Traga um bom café quente para amargar o dia chuvoso. Traga um aconchego diferente entre lençóis e preguiça embutida. Traga as letras negras espremidas no papel cor de parede mofada. Traga a companhia de outras horas, momentos que transbordavam chocolate e paixão. Traga os amigos inseparáveis que ausentes estão. Traga a beleza da rua solitária que arrepia os pelos dos braços. Traga os seus olhos brilhantes para perto da minha alma insignificante. Traga a rima pobre do poeta morto porque A solidão em que a morte deixa o morto é maior que solidão da lua. Minha solidão soma a solidão do morto e a solidão da lua. Sou mais só que um louco.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

escrever..

"Quase sempre a lápis em pedaços esparsos de papel, seguindo o curso aleatório de meus devaneios ou de minhas caminhadas"


"A palavra secreta? Não sei é porque a ouso? Não sei porque não ouso dizê-la? Sinto que existe uma palavra, talvez unicamente uma, que não pode e não deve ser pronunciada. Parece-me que todo o resto não é proibido. Mas acontece que eu quero é exactamente me unir a essa palavra proibida. Ou será? Se eu encontrar essa palavra, só a direi em boca fechada, para mim mesma, senão corro o risco de virar alma perdida por toda a eternidade"

"É"

"música"

"poesia"

"sou eu"

"é você"