quinta-feira, 12 de junho de 2008

Aquilo que me preenche

Quando criança, a mãe lhe deu uma caixa grande e colorida. Poderia guardar aquilo que não deveria ir embora. Guardou a felicidade. Não poderia abrir, a felicidade sumiria com o soprar do vento. Vento insano! Um instante, a caixa foi aberta rapidamente, mas que importância tem um instante? Olhou o escuro. A felicidade era escura. Os olhos amargurados perceberam que a felicidade era o vazio. Gritou para os cantos e para o vento ingrato! “A felicidade é efêmera! A felicidade é banal!” Nunca mais volte felicidade fugaz!